A um toxicodependente
Ruela perdida no fim do teu mundo , passas pálido,abatido e mudo.
Sonhas que és estrela e vives entre elas , és alguém enfim.
Fazes do teu mundo o centro da vida , julgas-te feliz .
Mas as folhas caem e o sol se vai , entardece assim.
Tu ficas parado , calado , sentado , a lutares pra quê ?
Constróis um castelo de fumo de sonhos , sentes-te diferente ... Ausente.
Os teus anseios no fundo , não são mais que fruto daquilo que praticas nesse raio de mundo.
Aqui estás, perdido sem nada saber sentado num banco , a pensar no que fazer .
Um cigarro é teu fiel companheiro enquanto numa mão seguras o isqueiro .
Nos dedos tens ainda as marcas dos anéis que vendeste por necessidade nas horas mais cruéis . Já não cantas nem ris vives num mundo só teu não te encontro feliz que se passa contigo , meu ? Começaste por brincadeira quiseste , por curiosidade , experimentar mas agora teu vício é cegueira já não o consegues parar .
Ela é como um cigarro é fermento de loucura não satisfaz , mas ao deixar viciado difícilmente tem cura !
Elaborado por: Cristina Santos
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