terça-feira, 30 de março de 2010

Aldeia típica de José Franco


O dia estava cinzento. Ameaçava chuva e essa ameaça concretizou-se. No entanto, quando chegàmos à porta da Aldeia Típica, no Sobreiro, todo o cinzento do dia se dissipou, dando lugar a uma luz de fascìnio e maravilha pelo primeiro vislumbrar das construções do Sr. José Franco.
Cedo começamos a sentir a magia de um lugar cheio de personagens típicas, das suas vidas e costumes. O oleiro, o sapateiro, o barbeiro, o moleiro, todos eles representados ao pormenor, nas suas devidas oficinas.
No Museu desta aldeia em miniatura encontramos várias figuras em barro, como o nosso característico Zé Povinho.Podemos ver os agradecimentos e menções por parte de entidades, uma benção papal e uma comenda da Ordem do Infante D. Henrique, bem como um texto de Jorge Amado sobre o seu grande amigo José Franco.
Por todo o lado há poesia escrita em azulejos a falar dele e da sua nobre arte.
Este oleiro proveniente de uma família pobre, impressiona-nos com esta grande obra. Uma dádiva que nos concede a visão dum legado artístico de alguém que era bom.E que practicava a bondade.
As crianças recebem uma atenção especial nesta aldeia e também neste dia estavam presentes. Mas os adultos decerto não deixarão de impressionar-se com a magnitude do gesto deste grande oleiro e ser humano, que legou uma grandiosidade do seu empenho em tocar todos aqueles que visitam e continuarão a visitar aquele local mágico.

Elaborado por: João Custódio e Otília Ferreira

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