Uma distância de costumes e de mar na proximidade de um voo, de um abraço. temos nomes e somos. Sofremos e o coração é uno. Não só. Corajoso, visionário. Guardou sonhos de flores e pedras que quis eternos, legado para o futuro em seus recantos tão belos quanto exigentes e secretos, respeitados, cultivados e cuidados com amor.
Lembrança de todos os caminhos, desafio do horizonte, mundo das presenças, mundo das ausências.
O sobressalto trágico, que a "Pérola do Atlântico" sentiu, repercutiu-se. movemo-nos como as ondas ao ritmo delas. O sol, muito pálido, deixou-se entrever, tempo passado.
Qualidade e quantidade, caminham e falam de mãos dadas. Os braços dizem: Reconstrução. E um coração, sufocado ainda, interrogando o tempo e o chão, confidenciou: "Mas o desgosto ficou".
Unimo-nos em nome da felicidade. Queremos ser. Sabemos o mar.
Navios de um a outro porto, voos no céu ainda incerto. Madeira, ilha eleita das flores, havemos de reverdescer em breve, ao prenúncio da Primavera...
Otília Ferreira-natural de S. Miguel
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