Vou aproveitar este post para falar da minha relação com os comprimidos. Já os tomo desde finais de 2007, e a minha relação com eles nem sempre foi pacífica.
Os primeiros que me receitaram, Amisulprida e Olanzapina, tinham efeitos secundários nefastos - a perda total da líbido e fazerem-me engordar mais de 10 kg acima do meu peso.
Não sei se foi por falta de diálogo com os médicos, ou por os efeitos secundários serem tão diversos, acho que não estava preparado para tais efeitos dos medicamentos.
Tive que pedir para que me fosse mudada a medicação. E outra vez. Só passado coisa de 3 meses é que acertei com a medicação - que é a mesma que estou a tomar hoje - Bupropiom e Fluvoxamina - que foram os comprimidos em que notei menos efeitos secundários, e que ao mesmo tempo, não deixavam de atacar os distúrbios depressivos.
A medicação pode ser receitada, mas não descurando a importância do papel da psicoterapia, e da conversa com o paciente, tentando conhecê-lo melhor, sendo que outras maneiras alternativas de abordar a doença mental também poderão trazer outra luz, como a meditação, a terapia em grupo, a análise de sonhos, e a leitura de livros com testemunhos de pessoas que ultrapassaram os seus problemas mentais.
Por: Ricardo Martins
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