De olhar curioso espreitava
pela porta que se encontrava
entre aberta, e que lhe aguçava
a curiosidade.
A sala estava repleta de maravilhas
mas o seu olhar fixava-se apenas
num dos cantos da sala.
Numa caixa de madeira cheia
de bolhinhas de cor.
Curioso, com as patitas tirou
uma delas e rolou-a pela sala.
Abola colorida depressa-se
desfez numa miada de fios
que nele se enrolou, e o deixou
preso,numa emaranhada
de teia, de fios infinitos.
Aflito e assustado correu
pela sala indo ao encontro
da porta que avistava.
Meio atordoado trôpego
correu ao encontro do bréu
da noite, pela liberdade
da noite, pela liberdade
que tanto ansiava, escondendo-se
na noite fria.
Mas onde podia olhar
o seu mundo, sem barreiras.
Sem casa, sem dono
sem um lar quente
mas esta era a sua
opção.
opção.
Queria olhar as estrelas
o pôr do sol, ser um
viajante sem pouso certo
ter vida de vagabundo.
Por: Mª José Marques
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