terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Será que o humor envelhece?...


Com o passar dos anos há mais e mais séries a serem produzidas, incluindo comédias, mas só algumas têm a capacidade de nos fazer rir da mesma maneira 20 anos depois. E não apenas por um sentimento de nostalgia mas porque têm realmente piada. "Alf" é um bom exemplo duma série que me fez rir há 20 anos e fez-me rir da mesma maneira recentemente quando voltou a dar na RTP Memória. Nota-se que é uma série antiga, mais que não seja por a familia, à excepção de Alf, se relacionar muito bem. Algo que não se vê muito hoje em dia pois a maior parte das familias de sitcoms são familias disfuncionais. Mas há séries que vão ficando "gastas" com o tempo. "Mr. Bean" é e será sempre uma referencia na história do humor mas nas suas últimas reposições confesso que já não me prendeu a atenção como antigamente, talvez também por causa das inumeras vezes que já deu na televisão. Ainda assim o "desgaste" não pode ser a única razão para uma série perder a piada. Há séries de sucesso que simplesmente passam de prazo. Com tudo isto aqui vão algumas séries que eu prevejo não passarem de prazo nos próximos 30 anos: Seinfeld, Friends, Chappelle's Show, Frasier entre outras.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Recomendo "Nunca Chove em Filadélfia"


Gostaria mais uma vez de recomendar uma série cómica para vosso entretenimento. Já que a nivel nacional pouco se faz, pelo menos de jeito, de séries cómicas tenho de me virar para as séries estrangeiras.
Desta vez virei-me para Nunca Chove em Filadélfia. Esta série tem em Danny DeVito o seu actor mais conhecido, mas nem por isso o mais engraçado. Não que eu lhe ache pouca piada, bem pelo contrário, mas nesta série todas as personagens são incrivelmente cómicas e inda são cinco ao todo. Personangens essas que são do mais carente emocionalmente, politicamente incorrecto e imoral possível que se possa imaginar e, talvez por isso, hilariantes. Todos os episódios entram em situações de carácter duvidoso e ás vezes bizzarras tornando as histórias ainda mais apelativas.
Nunca Chove em Filadélfia passa todos os dias no FX.

texto elaborado por Carlos Almeida

Sugestões de Leitura: Susanna Tamaro


Autora de bestsellers, nomeadamente “Vai Aonde Te Leva o Coração”, “O Fogo e o Vento” e outros, Susanna Tamaro escreve envolta numa grande espiritualidade.
Gostei muito do Fogo e o Vento escrito quase em forma de diário em que a autora se corresponde com uma amiga, que até poderia ser o leitor!
Eis alguns dos capítulos deste excelente livro: “Adaptar-se à mediocridade?”, “A inquietação não é fuga, é procura”, “O medo do silêncio”, “Crescer é arriscar”, etc.
Susanna Tamaro nesta obra insurge-se contra uma sociedade doente e decadente, que segundo a autora é a nossa, pelo que escolheu para introdução algumas palavras do Rabbi Nachman di Braslav: Ensina-me a empreender um novo início, a destruir os esquemas de ontem, a deixar de dizer “não posso” quando posso, “não sou” quando sou, “estou bloqueado” quando estou totalmente livre.
O Fogo e o Vento é uma obra que vale a pena ser lida, assim como outros livros desta mesma autora, tais como: “Os Cem Sentidos Secretos”, “A Alma do Mundo”, “Para uma voz só”, “Querida Mathilda”, “Responde-me”.

Por: Esmeraldina Robalo

Dizeres sobre a vida


A vida é um segredo
vêm de improviso
como o tempo.
Tempestuosa como o mar
que corre docemente
por entre rochedos
de um rio.
A vida é sorridente
como um sorriso
de uma criança
afectuosa quando nós
afaga com um abraço.
É triste como um dia
de inverno,
quando as lágrimas
ameaçam,
o çéu cinzento
Vida,a vida é tudo
o que nela,
nasce,entre um mundo
redondo,
entre a luz do sol
o luar da noite.
A vida é beleza, o encontro
O prazer, o descobrimento.
Na vida tudo passa
numa onda, passageira
onde talvez os sonhos
se encontrem.
Num cume de uma
montanha,
onde do passado
só restam miragens
passageiras.
No futuro os segredos
Se revelarão,
neste momento
o presente, é bem real.
A todos presentes
neste espaço, nesta hora
vivendo este momento
este instante.
Não tenho a sabedoria
Das demais vidas
Passadas,
nem as demais, invocadas
no presente.
Apenas simples palavras, para partilhar.

Por Maria José Marques