terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Já não sei quantas vezes
me questionei quem sou?
Andar perdida em pensamentos
que me deprimen e causão
impaciência.
Na procura incessante de
respostas,na insatisfação.
Questionar o mundo em
que vivo,me sentir tão
insignificante perante a
tão grandiosidade deste mundo
repleto de seres vivos que
compartilham o mesmo
universo. Mas no caos
da profundidade da vida
renasce a força que me
faz reviver de novo.
Todas as questões e dúvidas se
desvanecem em pensamentos
que pousão lá longemente e
tudo se torna novamente
possivel, o que pensára
não o ser.
Há beleza, o encanto perdido
tudo volta a renovescer
há cor e tudo floresce de
novo, tudo se torna suave
doce, tudo ganha encanto
o alento perdido.
Não sei por quanto tempo
irei cruzar os caminhos
traçados nesta vida.
Não sei por quantas vezes
terei de subir montanhas
ingremes e as descer novamente
e me deixar vencer pelo
cansaço, repousar num
vale sem volta, ou talvez
recuperar as forças, e voltar
a subir ao cume, e admirar
a beleza infinita.
Vivo o presente de incertezas
mas com a talvez esperança.
Mas sei quando chegar, o limite
só eu saberei quando, ou talvez
nunca.

Por Maria José Marques

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