A memória e o novo-riquismo, mais que antagónicos, são quase mesmo inimigos. a nossa tão falada e esperada "credibilidade" passaria por uma depuração do modo de pensar e agir. Sem zeros nem infinitos. Muito mais com cuidado: aquele empenho que permite a revelação. De quem somos. Do que seremos sem amarras do que fomos. Trair é tanto esquecer como negar. Caminho andado de caminho agora.Um enventual acréscimo de "austeridade" é dolorosa ameaça. Diz um jovem ciente: "e os nossos compromissos?". Que se cumpra, pois em dignidade a dignidade da vida.
Por Otília Ferreira
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