Conforme a minha experiência profissional como agente de acção educativa devemos ter em atenção o aparecimento de birras dentro da sala de aula de forma a conseguir controlá-las. Esta tarefa nem sempre é fácil pois não se trata unicamente de uma criança mas de várias com diferentes necessidades e estadios de desenvolvimento socio-afectivo. As birras são predominantes entre os 18 meses e os 3 anos embora se possam prolongar no tempo. Normalmente surgem quando as crianças se sentem frustradas por não conseguirem obter aquilo que desejam.
Em relação às birras são aconselhadas as seguintes atitudes:
- Devemos conversar com a(s) criança(s) e dar-lhe a entender que a sua atitude não é aceitável.
- Dar-lhe tempo e espaço para recuperar, não reforçar o comportamento não ignorar a criança mas sim o seu comportamento, ou seja, devemos conversar com a criança tranquiliza-la e, simultaneamente,deixar que a birra passe.
- não devemos agarrar a criança.
- no caso da birra se prolongar e isto perturbar o funcionamento da sala de aula deve-se dar a entender que estamos zangados, mostarndo descontentamento por aquele comportamento e falando-lhe o menos possível.
- Não devemos bater, nem castigar, nem gritar.
As birras normalmente, desaparecem com o tempo e com o crescimento da criança e, diz-me a experiência que as birras têm um controlo acessivel e não ficam para sempre. Haverá sempre crianças designadas mais birrentas que outras como haverá crianças mais conflituosas e esta será tarefa ou um desafio para o profissional resolver ou adequar a melhor resposta.
Por Maria José Almeida
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