quarta-feira, 6 de julho de 2011

O melhor filme do Dia da Liberdade

Estranhamente, o melhor filme que foi para o ar na madrugada do dia 25 de Abril deste ano não foi “Capitães de Abril”, nem foi nenhum filme a ver com a nossa revolução. Foi o filme francês “A Turma”, bastante recente, que fez furor quando saiu, mas que não pude ver na altura no cinema.

O filme é semi-documental, pois usa técnicas de improviso dos documentários, os actores são amadores, e estão a representar uma espécie de alter ego mais agressivo. É baseado na realidade pura e dura das escolas suburbanas francesas. Eu pensava que as escolas portuguesas eram más, mas comparadas com a que aparece no filme…

Se eu vos falar em “Mentes Perigosas” com Michelle Pfeiffer, vocês ficam com uma ideia de que realidades trata o filme. Mas aqui não é uma realidade americana – é uma realidade francesa, uma realidade europeia, em que os alunos complicados não são apenas os negros – são os negros, mais os árabes, mais os próprios brancos que são violentos e sem esperança num futuro.

A “Turma” é uma assustadora metáfora de uma Europa decadente, vítima da irresponsabilidade de governos sucessivos, que arruinaram a qualidade de vida das pessoas e a sua auto-suficiência, ao longo de várias décadas.

A impotência daquele professor é a impotência de todo o homem europeu, que se deixou levar por quimeras semeadas pelos governos nas mentes das pessoas – a quimera da igualdade e da fraternidade.

Por: Ricardo Martins

terça-feira, 5 de julho de 2011

Eu e os Lamb


Eu e os Lamb sempre tivémos uma relação muito profunda. Na medida em que se há banda que sou fan, são eles.
Acompanho-os desde que vieram ao mundo e nunca desgostei nada neles. Todos os seus albuns são excelentes.
E para mim e uma certa pessoa que em certa altura existiu com grande preponderância na minha vida, os Lamb foram aquele grupo especial. A banda sonora daqueles anos.
No sábado dia 11 de Junho de 2011 consegui estar com os Lamb, nomeadamente o Andy Barlow e a Lou Rhodes. Fiquei siderado. Eles deram-me um autógrafo muito especial e eu ofereci-lhes uma tela pintada por mim. Foi algo de espectacular e que eu nunca tinha sequer sonhado.

Obrigado Andy e Lou.






Por João Custódio