Só recentemente tive a oportunidade de ver de forma mais regular a série Sherlock Holmes, que está a dar na RTP Memória às Quinta à noite.
Como fã do detective criado por Conan Doyle, depois de ler os livros, era reticente em ver, principalmente depois de ter visto as duas encarnações brilhantes de Basil Rathbone e Peter Cushing. Em boa hora mudei de ideias, pois esta adapção britânica dos anos 80 tem o Holmes definitivo. Jeremy Brett é brilhante, convencido, e com as crises de mau génio típicas do detective.
A recriação de época é de luxo, com os cenários perfeitamente escolhidos, conforme as descrições literárias, e o guarda-roupa e adereços também são rigorosamente escolhidos.
Para mim, esta é o tipo de série que me enche as medidas. Prefiro séries cujo enredo é auto-contido num só episódio, sem termos que estar a ver os outros episódios, como se fosse uma novela. Além disso, Sherlock Holmes é policial/ de mistério que sempre foi o meu género preferido.
Por: Ricardo Martins
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