segunda-feira, 25 de junho de 2012

Força Portugal

Goste-se ou não de futebol, é impossível ficar indiferente á atmosfera que gira em torno da nossa selecção de futebol. Famílias inteiras de várias idades e culturas diferentes vestidas com as cores nacionais a sofrer pela selecção. As alegrias, as dúvidas e as tristezas vividas com grande intensidade por todos, sem distinção. Arrepiante é mesmo ouvir o hino nacional nos estádios. Desconhecidos, amigos, companheiros, pais, filhos e avós a uma só voz a celebrar o grande povo português. Numa altura tão cinzenta como a que vivemos, assistir e participar nesta onda patriótica pela selecção é para todos nós, o momento alto do Europeu. O português ganha um novo alento nos momentos de dificuldade, une-se, renasce, dá as mãos e vai em frente. E se pensarmos que temos sido alvo de medidas duríssimas de austeridade, que temos uma taxa de desemprego enorme, que vivemos numa sociedade em perigo de ruptura social... é incrível o modo como estamos a lidar com tudo isto. E perdoem-me aqueles que acham o povo português um povo de brandos costumes. A nossa história explica porque temos tão baixa auto-estima nacional mas uma coisa é certa: somos resistentes, persistimos e acreditamos que depois da tempestade vem a bonança, ou talvez não. Talvez o Europeu de 2012 sirva como analségico para estes tempos. Também para desviar-mos as atenções, talvez seja como no tempo dos romanos, "Pão e circo", o pior mesmo é quando falta pão. Força Portugal.

Já agora deixo aqui a sugestão da musica do euro 2012: "Oceana; Endless Summer", que considero a musica deste verão.

Por: Ricardo Machado

terça-feira, 19 de junho de 2012

Os navegantes de 2012

Há alguns séculos atrás partiram navegadores de Portugal, que deram novos mundos ao mundo.
Em 2012, outros navegadores partiram para o leste da europa para desencadear outro tipo de batalhas dentro de um relvado com quatro linhas laterais.
O primeiro combate foi contra os germânicos ao qual por mais bem posicionados que os nossos homens estivessem, os germânicos acabaram por levar a melhor sobre nós. 
Seguiram-se os nórdicos da Dinamarca onde Portugal foi obrigado a vencer a batalha, que apesar de dura, os nossos jogadores acabaram por levar a melhor. 
Faltava a última batalha, que seria contra os Holandeses, que nos poderia permitir a passagem à próxima fase da nossa frente de batalha. Ao qual um navegador que já navegou noutros mares e com a pressão da sua reputação atacou os Holandeses e foi responsável pela nossa vitória.
Já chegámos aos quartos-de-final, onde muitas vozes diziam que não chegariamos por estarmos inseridos no designado "grupo da morte".Agora temos pela frente os Checos.
Força Selecção, Força Portugal !!!
 
Por Mário Domingues

Primus inter pares

Já sonhei como a vencedora a quem os revezes não amedrontavam. E vencia!
Assim és tu agora. Revejo-me em ti, recebo a energia que me dás e retribuo em ânimo, subita e grandemente acordado para o triunfo.
palavra difícil esta! Triunfo. Não basta ser o primeiro, competir apenas.
Pensa comigo: "Primus inter pares". O primeiro de entre os seus iguais.
No verde campo da vida contam todos do mesmo modo ao sinal indiciador.
Um sulco de ouro e de sol no séu da alma. A arte de agilmente mover-se para que cada toque seja produtivo e eficaz.

Por Otília Ferreira

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Há festa em Portugal são os santos populares






"Santo António a treze de Junho
Com marchas de encantar,
A vinte e quatro o S. João
A vinte e nove S. Pedro a terminar."





As festas populares são uma  grande manifestação de puro cariz popular, dura toda uma noite, em alegre convívio colectivo pelas ruas das vilas e cidades de Portugal.

Assim, propomos durante este mês de Junho que aproveitem estas festas dos Santos Populares! 

Mistérios da Saudade

Palavra, ouço o que dizes! E, no entanto, parece que hás-de ser sempre esse tão pouco deste muito maior que é o anseio!
Lembro, de Camões, um verso lapidar: "a alma pelo mundo em pedaços repartida". No Homem, a mágoa da saudade. na Pátria, a grandeza da história. E nós cruzamo-nos nas ruas, rumorejamos nas praças da capital do império, senhores da mais aparente indiferença. Porém, se nos olhamos lá bem no fundo dos olhos, delineiam-se horizontes aonde chegam navios de um abraço.
10 de Junho, Dia de Camões, de Portugal e das Comunidades.
O longe perto num laço desatado para que nos lembremos que, à barra do Tejo, houve o riso e o pranto, o desencontro e a espera. Sombras do mesmo sonho, há maior vontade nas nossas mãos dadas de encanto que tristeza no abandono de passos incertos, mas plenos de esperança.

Por Otília Ferreira

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Os jogos são terapêuticos

Gostaria de sugerir 2 jogos de computador que voltei a jogar recentemente - Tropico 4 e 007 Blood Stone - completamente diferentes entre si, mas que acabam por dar vontade de jogar uma e outra vez, em modo MEDIUM e depois HARD.

Tropico 4 é um jogo de estratégia, em que somos um ditador de uma pequena república das bananas, em que temos que agradar todas as facções - comunistas, capitalistas, religiosas, militares, ambientalistas, etc - se não quisermos ser depostos num súbito golpe de estado, em que nos atacam o palácio.

Em 007 Blood Stone, um third person shooter, a acção passa-se pouco depois do último filme  Quantum of Solace, e temos de lidar com uma série de ameaças terroristas à paz mundial, bem como do Reino Unido. As vozes e os rostos pertencem mesmo a Daniel Craig e Judy Dench. A cantora Joss Stone tem uma participação como a bond girl, para além de cantar o tema-título.

Considero estes jogos terapêuticos pelas seguintes razões: Tropico 4 pois satisfaz a nossa necessidade de controlo e de manipulação de pessoas, bem como gerir as necessidades das pessoas (e as pessoas têm sempre novas necessidades);  007 Blood Stone porque desanuvia fazer tiro ao alvo aos maus, dá para descarregar muito do stress que temos, para além de apurar os nossos sentidos e a nossa capacidade de reacção.

Por: Ricardo Martins

Sugestão de visita

Buddha Eden - Jardim da Paz


Gostaríamos de propor uma visita que nos parece interessante, o Buddha Eden ou Jardim da Paz, projectado por Joe Berardo, perto do Bombarral, no Carvalhal, Quinta dos Loridos. Foi criado em homenagem aos budas gigantes de Bamyan, no Afeganistão, destruídos pelo regime talibã em 2001.

É um espaço vasto de 35 hectares, que não pretende ter nenhuma tendência religiosa específica, mas antes um lugar de reconciliação.

Podem ver mais informações no web site http://www.buddhaeden.com/. O telefone é o 262 605 240.

Por: Ricardo Cóias e Ricardo Martins