segunda-feira, 9 de julho de 2012

Os jogos são terapêuticos II


Estive largos anos sem jogar no computador, em parte pelo vício que os mesmos provocam, em parte pela minha impaciência em relação à qualidade dos mesmos, uma vez que via os gráficos a avançarem a uma velocidade de caracol.

Pois bem, apraz-me dizer que a dieta de muitos anos valeu a pena, pois apareceu um jogo que me parece andar próximo da perfeição - trata-se de L.A. Noire, dos estúdios da Rockstar.

Aqui assumimos o papel do detective Cole Phelps, que irá investigar vários crimes, roubos, e assassinatos na cidade de Los Angeles da década de 40. A reconstituição de época, tanto a nível dos edifícios como dos automóveis, roupas e música, é primorosa, e a cidade tem um mapa vastíssimo para se explorar.

Há também muitas referências históricas/sociais, relacionadas com a II Guerra Mundial, discriminação racial, e o célebre assassinato da Dália Negra (que também deu origem a um filme realizado por Brian de Palma).

Os gráficos são ultra realistas, sendo que os movimentos dos actores e as respectivas expressões foram captados de forma fantástica para o computador. Aliás, a nossa avaliação correcta das expressões faciais será determinante para depois avaliarmos se os suspeitos estão a dizer a verdade ou se estão a mentir.

Pelo caminho, vamos reunindo uma série de pistas, suspeitos, e provas que nos ajudarão ou não a resolver um enigma.

Para todos os fãs de film noir, filmes de detectives/mistério, e jogos com uma imensa liberdade de movimentos, este é um jogo de PC que recomendo vivamente.

Por: Ricardo Martins

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