Daniel Craig convence, assim que ele aparece no ecrã, acreditamos que ele é Bond. Afinal de contas, este é já o terceiro filme, o quarto se contarmos com o jogo Bloodstone, além disso a preparação física a que foi sujeito para o papel foi rigorosa, de uma forma que nenhum outro actor que fez de 007 teve antes.
Skyfall lida com ameaças bem modernas como os perigos do terrorismo, e os ataques informáticos e o caos que os mesmos podem causar em todo o mundo, em questão de minutos.
O cast é dos melhores de sempre – como vilão temos Javier Bardem (de No Country for Old Men), o assustador vilão Silva, cabelo pintado de loiro oxigenado, com muitas semelhanças com Bond, pois ele próprio é um antigo agente do MI6. Aparece tardiamente no filme, o que a meu ver, é uma boa forma de causar uma sensação de ameaça e de medo no espectador. Temos também Ralph Fiennes (A Lista de Schindler, O Fiel Jardineiro), como o político que quer afastar M do cargo de chefia do serviço, pois acha que ela está ultrapassada. Judy Dench tem aqui talvez o melhor papel na sua longa carreira como superior de Bond.
Como beldades de serviço, temos a africana Naomie Harris, que faz parceria com 007 nas operações em terreno; e a francesa Bérénice Marlohe, uma espécie de femmme fatale, contratada pelo vilão.
Como paisagens de fundo, para além de Londres e da Escócia, temos lugares mais exóticos como Istambul, Shangai, Macau (um casino extraordinário), e a ilha-fantasma Hashima, uma espécie de cidade japonesa que foi abandonada em 1974.
Desta feita, a canção-tema ficou a cargo da britânica Adele, e é uma música forte e que se coaduna bem com o espírito Bond.
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