à espera de se fechar...
António Variações
Talvez assim tenha Prometeu roubado o fogo do Olimpo. Divino e mortal, Heroi, o mortal venceu. Se, por vezes, pensamos assim é porque nos sentimos a transcender um limiar desconhecido que só o arrojo nos faz desafiar um encantamento é certo mas parcial: parcial porque à frente do seu tempo, arriscado por enfrentar o desconhecido frágil por contar apenas com a própria coragem.
Um sonho representa realidades que como ele e com ele se esbatem. É talvez deste modo que se fenesse na juventude acreditando na energia do ser a pulsar em uníssono com o desaparecimento.
Tão pouco para dizer tanto. O trágico que é continuar a morrer-se - que custe a crer, aos milhões - no Séc. XXI da nossa era à foice do HIV. Mesmo crianças já nascem entregues ao combate inglório com o Virús até vidas que se prolongam, alongadas em tratamentos cuidados mas hesitantes, como se a própria morte fosse a aliada única a sustentar durações de vidas que já a si mesmas se ignoram.
Dia 1 de Dezembro - Dia Mundial da Sida
Elaborado por: Otília Ferreira
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