Vi os teus gestos e a beleza que eles teciam. Demorei-me nas margens da mágoa e, nelas, tu tinhas deixado também violetas minhas para todos.
Aonde cober o teu riso, a tua fragilidade, a tua atenção, ascendes comigo nos frios das noites até à luz das estrelas.
Vamos ouvir um cântico sem idade. O que criaste chamou. E é o calor dos sós, dos que reuniste, dos que não te sabiam e queriam sonhar-te.
Desajeitados, amargos às vezes, diluem o ardor dos olhos enxutos, no brilho das tuas mãos amigas. Eu também, "...homem só", "meu irmão".
Por Otília Ferreira
1 comentário:
Foste tu, querida amiga Otília, quem me incentivou a escrever. Grangeei amizades - virtuais, é certo -, mas também já tive o privilégio de conhecer pessoalmente algumas dessas pesssoas. Suspendi as publicações e ainda não sei se voltarei a publicar. É sempre lindo e profundo tudo o que nos transmites através do dom que possues, arquitecta exigente da palavra, quer seja em prosa quer seja através da poesia.
Beijinhos com ternura.
Tó
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