segunda-feira, 23 de julho de 2012

Polémica da Licenciatura de Relvas na Lusófona

É com muito desagrado que tenho visto a notícias das últimas semanas acerca do percurso académico de Miguel Relvas. Onde deram-lhe 32 cadeiras de equivalência no curso de Ciência Política e Relações Internacionais na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, em Lisboa. Faltando completar quatro, que foram feitas num só ano lectivo. E de só ter pago mil e tal euros de propinas nesse ano lectivo, é uma coisa que para mim não me surpreende, devido ao facto que em todos os cursos de licenciaturas e mestrados da universidade, após o processo de bolonha passaram a ser pagas pagas consoante o número de ECTS inscritos. Por exemplo, neste caso Relvas tinha quatro cadeiras para fazer, cada cadeira podia equivaler a 5 ECTS, ao todo tinha 20 ECTS ainda para completar os 180, dos quais 160 foram revertidos através de equivalências.
Agora pergunto-me o que acharam os actuais alunos, ex-alunos e professores que fizeram lá algum do seu percurso académico que acharam de um caso como este. É que nas notícias só aparece professores indignados em não serem colocados nas escolas no próximo ano lectivo, políticos a quererem a demissão do ministro Relvas e as pessoas que lá estudaram e trabalham não dão a sua opinião acerca do caso, excepto o Administrador Manuel Almeida Damásio.
Também já frequentei uma universidade, que não digo nome, mas quem ler estas palavra percebe de qual eu estou a falar, que fechou e também pôs em causa o percurso académico de um político muito recente na nossa praça que está sempre no centro da polémica em casos que têm abalado a sociedade portuguesa. Mas isso não interessa nada.
Como aluno da Escola de Comunicação, Arquitectura, Artes e Tecnologias da Informação (ECATI) da Universidade Lusófona de Humanidades de Tecnologias, do curso de Ciências da Comunicação e da Cultura tenho a dizer que há um enorme rigor e exigência dos docentes em expor a matéria a leccionar e avaliar os alunos. A maioria dos docentes vêem de universidade e institutos estatais de referência do país. E com esta história toda quem sai prejudicado não é só a universidade e o seu prestigio, mas principalmente os alunos e ex-alunos.
Eu pretendo acabar lá a minha licenciatura em Ciências da Comunicação e da Cultura, e espero que esta polémica passe, para não ser descriminado na altura de procurar um estágio ou um emprego por ser aluno da Lusófona.
Por: Mário Domingues

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