quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Margens

De coração pleno. E tão igual a pulsar numa amplidão de vazio.
Escuto a voz. Entrecortada como choro irreprimível, nem sequer é queixa. São ideias desencontradas.
Com este nada imagina uma flor simples à beira do Outono.
Quase seca, torna-se mais leve para despedir-se. Prende à saudade esperança de regresso. Sem sinais não se faz esperar. Coração, aprende! E sê também assim.

Por Otília Ferreira

Sem comentários: