terça-feira, 6 de setembro de 2011

Quando for grande, quero ser...


Eu já quis ser muita coisa. Quando era miúdo, era aquelas profissões que todos os miúdos queriam, profissões glamourizadas pelos desenhos animados e pelos filmes, tais como polícia, detective, astronauta, ou inventor/cientista.

Em anos mais recentes aspirei a ser tradutor de Inglês, até cheguei a entrar num curso de faculdade de Línguas e Literaturas Modernas, mas rapidamente constatei que não era assim tão interessante.

Pensei seguir o caminho da Arqueologia, mas também vi que não era esse o caminho certo para mim.

Enquanto estava em Arqueologia, descobri uma nova paixão, que aliás já tinha há muito, mas que nunca pensei que pudesse ser levada a sério - o Cinema. Comecei a estudar nessa área, e acalentei muito tempo o sonho de vir a ser realizador ou produtor de cinema.

Esse sonho não me abandonou completamente, mas ultimamente tenho-me interessado mais pela representação, por quem se expõe à frente das câmaras, e tenho constatado que não é uma tarefa assim tão fácil quanto parece à primeira vista. Tenho feito muitos trabalhos como figurante, que me têm dado a conhecer muito do que é ser actor/performer em Portugal. Para além de que, enquanto estou à frente das câmaras, vou observando não só quem está à frente das câmaras, mas também quem está atrás.

O que eu virei a ser só Deus, ou se não acreditarem nessas coisas, as circunstâncias o dirão. Entretanto, e enquanto não encontro uma profissão a tempo inteiro, procuro explorar as minhas capacidades ao máximo, e adquirir novas apredizagens.

Por: Ricardo Martins

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