terça-feira, 25 de setembro de 2012

Lucky-dog

Esta semana gostava de sugerir um video interessantíssimo de um marinhero que descobriu que tinha ganho o totoloto e no regresso a casa passa por uma tempestade e o boletim voa pela janela e o resto vejam vocês...





Por Manuel Filipe

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Manifestação por fora

Eu não fui a grande manifestaçãoque ocurreu no dia 15 de Setembro, mas acompanhei as noticias nos diversos orgãos de comunicação social.
primeiro na radio e depois na televisão.
O que eu pude constatar é que foi a grande afluência de pessoas que preencheram as ruas de 40 cidades por esse pais fora e no estrangeio, e que soltaram as goelas e gritaram BASTA ao actual momento que o pais atravessa.
Na radio comecei por ouvir a pouca presença humana nas grandes cidades e fiquei um bocado apreensivo se esta manifestação fosse igual as outras onde enchiam apenas os Restauradores e que nao levavam a lado nenhum.
Mas depois quando apareceram as primeiras imagens televisivas vi a real dimensão de uma inorme manifestação. As imagens mostravam a Praça do Saldanha completamente cheia, e foram chegando mais pessoas dos mais variados pontos da cidade e aglomeraran-se numa consideravel enchente humana de mais de 500 mil pessoas, e foi tudo pacifico.
E ao ver isto fiquei contente +por que vi que o povo portugues  não era um povo brando e calmo como diziam e esta finalmente a acordar, está a fazer-se ouvir, porque a paciencia do povo tem limites e essa paciencia esta a acabar.

Por: Ricardo Cóias

A manifestação de 15 de Setembro

Neste Sábado, dirigi-me a Lisboa para ir à manifestação que estava marcada para as 17h no Saldanha. Cheguei um bocado atrasado, pois tivera de fazer umas coisas primeiro, a marcha estava já em movimento. A Avenida da República estava cortada para deixar passar a quantidade de pessoas que se manifestavam.

Por todo o lado, cartazes, bandeiras de Portugal, e bandeiras pretas de luto pelo país. Alguns rapazes e raparigas de megafone incitavam as pessoas com pequenas cantigas com rima contra Passos Coelho, ou contra a troika.

A marcha passou pelo edificio onde se encontra a sede do FMI, onde dizem que se geraram momentos de tensão, mas nessa altura ainda não tinha chegado. De seguida, o amontoado dirigiu-se para a Praça de Espanha, onde creio que o recorde de pessoas naquele dia foi batido. Gente de todas as idades, famílias inteiras, com bébés e crianças, pessoal mais sénior, ali se reuniu para se manifestar contra os cortes e a escassez de horizontes para o país.

Surpreendeu-me ver tanta gente da televisão, actores a manifestarem-se, tendo em conta que têm fama de não passarem dificuldades.

De seguida, o amontoado dirigiu-se para a Assembleia da República, descendo para o Marquês de Pombal. Pelo caminho, reparei em alguns bancos grafitados e com vidros quebrados.

Chegados à Assembleia, não tardou muito até deixar de se ver a calçada, o passeio não era suficiente para conter o mar de gente. A polícia de choque formava uma barreira impedindo a passagem para o parlamento. De vez em quando, os ânimos atiçavam-se, e ouvia-se uns estalos que se assemelhavam a tiros de revólver. Alguns arrancaram pedras da calçada e atiravam-nas sobre os polícias. Outros arremessavam garrafas de cerveja. Os gritos aumentavam e parecia que a polícia ia avançar sobre a multidão. Muita gente recuou com medo.
Alguns incitavam as pessoas a avançarem sobre o Parlamento. Por vezes, parecia que a violência ia escalar, mas rapidamente se desvanecia.

Eu cantei alguns cânticos e juntei-me nas palavras de ordem, aquilo funcionou quase como terapia.

Como constatei que ainda não se fazia revolução naquele dia, fui-me embora às 22h30, não sem um leve travo de amargura, pensando até que ponto a manif teria consequências.

Com um record de 500 000, só em Lisboa, orgulho-me de ter feito parte desse número, que penso que irá crescer mais ainda em próximas ocasiões, isto se o governo continuar a vergar-se face às ordens da troika.

Por: Ricardo Martins

reflexão dos dias dos nossos tempos

Todos os dias vemos várias notícias na televisão que dão conta do quanto o mundo tem vindo a degradar-se. São guerras absurdas e desnecessárias. Cada vez são mais visíveis as diferenças entre as classes sociais. A humanidade caminha para algo que não se sabe bem o que é...
Existe uma pergunta que insiste em procurar a resposta: como seria se a utopia de um lugar melhor se tornasse realidade?
Certamente é algo que não acontecerá... não enquanto o homem não fizer algo para que isso se concretize. Os mais novos são uma "peça" importante no puzzle de um lugar melhor e mais sustentável. A missão de melhorar este "lugar" cabe aos jovens que são o amanhã deste "lugar". Há que marcar a diferença nas pequenas acções e agir de forma para que sejam benéficas não apenas para nós, mas também para os que nos rodeiam. Esta passagem de todos nós é efémera, por isso todos os dias são uma oportunidade de fazer aquilo que pensamos ser o bem. Depois existem aqueles que não pretendem oportunidades, há que respeitar. Podemos começar por estimar o próximo sem julgá-lo por aquilo em que acredita ou não. Um dos grandes erros da nossa sociedade é o facto de não sabermos aproveitar os recursos da terra de forma responsável, esquecendo-se muitas vezes que eles  são esgotáveis. A política deveria ser mais democrática e não tão personalizada, tendo em conta que geralmente alguns interesses são dúbios.
As gerações vindouras vão olhar para trás e o que irão pensar?
Tu sabes? Você sabe?
Boa sorte

Por: Ricardo Machado

Cordialidade

    De coração pleno. E tão igual a pulsar numa amplidão de vazio.
  Escuto a voz. Entrecortada como choro  irreprimível, nem sequer é queixa. São ideias desencontradas.
   Com este nada imagina uma flor simples à beira do Outouno. Quase seca, torna-se mais leve para despedir-se. Prende à saudade esperança de regresso. Sem sinais: não se faz esperar. Coração, aprende! E sê também assim.

Por Otília Ferreira

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Passeando por Sintra

Um dia destes aproveitá-mos o fresquinho da manhã, e fomos dar um passeio por caminhos desta bela vila de Sintra.
Aventurámo-nos por caminhos de vegetação e paisagens de cortar a respiração.
Começámos na Rua Alfredo da Costa e subimos até a quinta da Vigia onde se pode aproveitar uma vista deslumbrante do Palácio da Pena e da serra de Sintra.
Foi uma manhã divertida e muito bem passada.

Por: Ricardo Cóias

Concerto do Ricardo Cardoso

Em período de férias, fomos surpreendidos por um concerto intimista do nosso colega Ricardo Cardoso, que para além de nos já ter mostrado os seus dotes como guitarrista. Mostrou-nos, também os seus dotes vocais ao cantar músicas do repertório dos Pink Floyd e do seu guitarrista David Gilmour.
Foi um bom momento de música no pátio, com alguns curiosos a assistir.

Por: Mário Domingues

Doença Mental

Ás vezes a cabeça anda e anda, em realidades que só ela vê. Existem coisas que não se veêm. Quando há uma dor fisica doi e a dor mental, sim e o resto. Refiro-me a doenças psiquiátricas, como lhe queiram chamar, aquela que não vemos porque não impõe que se ande com o braço ao peito. Como é que estas dores ficam. Pois é, muitas vezes são os maluquinhos. Os que não querem fazer nada, falta algo que lhes ocupe a mente...
É triste que nos tempos que correm ainda veja muito deste tipo de situações, porque infelizmente ainda é assim que as doenças mentais são vistas por muitos, mesmo aqueles que se consideram mais avaçados. É suposto que alguêm tenha de sentir vergonha por estar doente? Será que procurar um psicólogo ou um psiquiatra tem de ser visto como um sinal de loucura ou fraqueza? Acho que um longo caminho tem sido percorrido neste sentido e felizmente, a saúde mental já ganhou o respeito de muitos. Mas ainda está aquém do respeito que merece, bem hajam...

Por: Ricardo Machado