quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Duas coisas engraçadas no Google Maps

Encotrei estas duas "pérolas" no Google Maps e gostaria  de partilhar convosco
Façam isto:
Entre no google Maps : https://maps.google.pt/ , depois intruduza as seguintes coordenadas:  50.010083,-110.114006, e escolha a opção "satelite" e façam zoom e verão uma cabeça de indio que parecerá  que tem um auscultador no ouvido.
A outra é uma ilha na costa croata chamada Galesnjak, que tem uma forma muito familiar. Basta introduzir o nome da ilha, na caixa de pesquisa e cliquem em "Satelite".

Por: Ricardo Coias

Craig consolida-se como Bond, num dos melhores filmes da saga

Daniel Craig convence, assim que ele aparece no ecrã, acreditamos que ele é Bond. Afinal de contas, este é já o terceiro filme, o quarto se contarmos com o jogo Bloodstone, além disso a preparação física a que foi sujeito para o papel foi rigorosa, de uma forma que nenhum outro actor que fez de 007 teve antes.

Skyfall lida com ameaças bem modernas como os perigos do terrorismo, e os ataques informáticos e o caos que os mesmos podem causar em todo o mundo, em questão de minutos.

O cast é dos melhores de sempre – como vilão temos Javier Bardem (de No Country for Old Men), o assustador vilão Silva, cabelo pintado de loiro oxigenado, com muitas semelhanças com Bond, pois ele próprio é um antigo agente do MI6. Aparece tardiamente no filme, o que a meu ver, é uma boa forma de causar uma sensação de ameaça e de medo no espectador. Temos também Ralph Fiennes (A Lista de Schindler, O Fiel Jardineiro), como o político que quer afastar M do cargo de chefia do serviço, pois acha que ela está ultrapassada. Judy Dench tem aqui talvez o melhor papel na sua longa carreira como superior de Bond.

Como beldades de serviço, temos a africana Naomie Harris, que faz parceria com 007 nas operações em terreno; e a francesa Bérénice Marlohe, uma espécie de femmme fatale, contratada pelo vilão.

Como paisagens de fundo, para além de Londres e da Escócia, temos lugares mais exóticos como Istambul, Shangai, Macau (um casino extraordinário), e a ilha-fantasma Hashima, uma espécie de cidade japonesa que foi abandonada em 1974.

Desta feita, a canção-tema ficou a cargo da britânica Adele, e é uma música forte e que se coaduna bem com o espírito Bond.

Por: Ricardo Martins

Curiosidade

Em 1976, o explorador francês Jean-Pierre Dutilleaux descobriu a Toulambis uma tribo da Papua Nova Guiné, cujos membros nunca tinham estado em contato com o mundo exterior, e muito menos com pessoas de pele branca.
Este encontro foi, felizmente, filmado por uma equipa francesa.
É muito comovente.

Um olhar absolutamente surpreendente!

Para ver este video aqui está o link:

 

Por Manuel Filipe

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Uma juventude que nunca tive

Anteontem ainda estava bastante doente (engripado), e deitei-me cedo. Estive a ver um bocado de televisão e apanhei no Hollywood um filme interessante, Adventureland, com dois jovens actores da actualidade bastante elogiados - Jesse Eisenberg e Kristen Stewart. Como não conheço muito do trabalho deles, e como algo no ambiente do filme me prendeu a atenção, resolvi ficar a ver.

Trata-se de uma estória situada no ano de 1987. Um jovem culto e algo nerd é obrigado a adiar uma ansiada viagem para a Europa, pois os pais não o podem apoiar financeiramente, e tem de ir trabalhar muito contra a sua vontade para um parque de diversões. Se inicialmente não espera nada, acabará por passar algumas das mais significativas experiências da sua vida naquele trabalho - irá arranjar fortes amizades por lá, e irá ter um romance com uma rapariga que não é exactamente o que parece.

O que me prendeu a atenção foi a rápida identificação que tive com o personagem principal (Eisenberg) e com as suas dúvidas e falta de auto-confiança. O filme também está muito bem dirigido, quase como um filme de lembranças de uma época que já não volta.

Está tão bem realizado, e de forma tão evocativa, como por exemplo na sequência do fogo de artifício, que eu às tantas comecei a ficar triste por nunca ter vivido um romance na adolescência, como aquela malta. A adolescência é uma fase lixada da vida, e no meu caso foi mil vezes mais difícil. Os mais velhos, que dizem que os jovens não sabem o que são dificuldades, deviam ver este filme para constatar o quanto as experiências de uma juventude nos podem marcar positiva ou negativamente para toda a vida.

Por: Ricardo Martins

Matemática Divertida - A multiplicação Maia

A multiplicação Maia é uma forma diferente de multiplicar.
Esta multiplicação surgiu no tempos dos maias, uma civilização antiga, que habitou no que é hoje o México, á muitos milhares de anos, que dizem, foi a civilização mais inteligente na terra no seu tempo, e que como ja vais ver sabia multiplicar muito antes de aparecer o sinal "X" da multiplicação moderna.
No fundo, os maias multiplicavam com recurso a linhas horizontais e verticais que se cruzavam entre si, e contando apenas as interseções dessas linhas sabiam o resultado exato dessas contas.
Mas explicar como se faz isto é muito complicado. Por isso deixo aqui um vídeo que explica muito bem como se faz.


Divirta-se a multiplicar e a espantar os seus familiares e amigos.


Por: Ricardo Cóias

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Doença mental

No dia em que se celebra o Dia Mundial da Saúde Mental gostariamos de voltar a publicar um trabalho acerca da doença mental.

Ás vezes a cabeça anda e anda, em realidades que só ela vê. Existem coisas que não se veêm. Quando há uma dor fisica doi e a dor mental, sim e o resto. Refiro-me a doenças psiquiátricas, como lhe queiram chamar, aquela que não vemos porque não impõe que se ande com o braço ao peito. Como é que estas dores ficam. Pois é, muitas vezes são os maluquinhos. Os que não querem fazer nada, falta algo que lhes ocupe a mente...

É triste que nos tempos que correm ainda veja muito deste tipo de situações, porque infelizmente ainda é assim que as doenças mentais são vistas por muitos, mesmo aqueles que se consideram mais avaçados. É suposto que alguêm tenha de sentir vergonha por estar doente? Será que procurar um psicólogo ou um psiquiatra tem de ser visto como um sinal de loucura ou fraqueza? Acho que um longo caminho tem sido percorrido neste sentido e felizmente, a saúde mental já ganhou o respeito de muitos. Mas ainda está aquém do respeito que merece, bem hajam...

Por: Ricardo Machado

A Doença Invisível


Assinalando o Dia da Saúde Mental gostaríamos de deixar um grupo de reflexões feitas por nós, relativamente ao que pensamos:

Pensado um pouco à volta da doença mental, sintimos que quem está de fora devia ter a capacidade de se colocar no nosso lugar, e tentar compreender a nossa doença.

A sociedade está muito fria anda numa correria desenfreada, preocupada com os seus próprios problemas sem esta capacidade de olhar para o lado e compreender a doença mental. Sentimos que nos tratam como se fossemos uma população à parte, não querem saber apenas há muito medo e receio, o que nos coloca numa situação de estigma e de autoestigma. Este sentimento que nos exclui mas também de nos excluimos em relação ao que achamos de nós próprios, agrava toda a sintomatologia. Associados ao estigma são desenvolvidos comportamentos de vergonha, isolamento, e a manutenção da doença mental em segredo. Isto devido à imagem pejorativa que a sociedade tem acerca da doença mental, dentro da tradicional, mas estigmatizante, (in)compreensão da saúde mental, muito associada à  imagem da "loucura".

Queremos, somente ser considerados tão validos como outra pessoa qualquer, mesmo que seja pequeno o nosso contributo, temos sempre algo a mais para dar e uma barreira a mais para superar.

É de facto uma doença que não se vê. Mas que se sente. Gostaríamos de salientar a necessidade de existirem infraestruturas tal como existe aqui na Unidade de Reabilitação do Cintra, com o apoio duma equipa multidisciplinar. Aqui reorganizamo-nos e damos sentido ao nosso quotidiano, quebrando a rotina do isolamento e da incapacidade.

Precisamos de mais investimentos ao nível da inclusão social porque para a nossa saúde mental é preciso trabalhar, quer seja, nas atividades terapêuticas que nos propõe, como em formações ou mesmo trabalho propriamente dito.

Relativamente à entidade trabalhadora, é necessário trabalhar no sentido de existir uma maior compreensão e uma maior flexibilidade, face às nossas dificuldades. Bem sabemos que vivemos em Portugal uma situação de crise e de emergência financeira, mas também nós precisamos de ser resgatados nas nossas vidas.

Outra reflexão que fazemos é acerca do preço dos medicamentos, era necessário reduzir o seu custo, ou então, reintroduzir as portarias que beneficiavam de isenção de pagamento para as doenças mentais crónicas. Pois o impacto da doença mental é devastador, afetiva e economicamente e não existem apoios aos quais possamos recorrer. Portanto, pensamos ser necessário existir um complemento/apoio que nos fosse atribuído, transitoriamente, para nos auxiliar a prosseguir e a melhorar a nossa situação, até estarmos mais autónomos e integrados na sociedade. Porque sem apoio da família como é que se consegue sobreviver com 250 Euros por mês de reforma por invalidez?

Por último, pensamos ser necessário existirem maiores avanços a nível da saúde mental, á semelhança do que acontece com outras áreas da saúde, mais investigação científica.

Não queremos ser coitadinhos queremos é ser compreendidos.


Por Ricardo Coias, Manuel Filipe e Mónica Castro

Imagens da Praia Grande e Maçãs

Gsotariamos de deixar algumas fotografias que tirámos duarante as nossas férias.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Lisboa Story Centre

Abriu no dia 11 de Setembro na ala nascente do Terreiro do Paço o Lisbon Story Centre - Memorias da Cidade. Um espaço onde as pessoas podem conhecer a historia de Lisboa de uma forma diferente, desde o terramoto de 1755 até acontecimentos mais recentes como o 25 de Abril, através de audioguias, efeitos especiais e recriações. É uma novidade nos tempos de hoje onde nos museus só se pode ver peças sem mexer e fica um pouco enfadonho. Por isso é uma bela forma de conhecer Lisboa.

O Lisboa Story Centre -- Memórias da Cidade abrirá diariamente, das 10h às 20h, com a entrada a custar 9€.


Por: Ricardo Cóias




Dia 10 de Outubro, dia mundial da saúde mental

Quando o problema é psiquiátrico, as pessoas não sabem como reagir porque não conseguem ver nada. Mas porque não se consegue ver a dor de uma pessoa, não significa que essa pessoa não precisa de apoio e cuidados. O fardo de uma doença mental dá origem a várias consequências sociais e económicas a nível individual, familiar e comunitário. Acho que a sociedade podia directa ou indirectamente contribuir mais para a promoção da saúde mental e para o aumento da qualidade de vida daqueles que tem doenças mentais que é o caso...
Verdes são os campos remember, we are at same team, stay calm, don´t speak.

Por: Ricardo Machado

Três histórias de encantar

São verdadeiras. Foram vividas e ainda as vivo. Talvez o arrebatamento em que me têm é que lhes pertence, tanto a elas como a mim própria.


A ESTRELA DA MANHÃ é um livro muito belo, quer pelo conteúdo como pelo arranjo gráfico e ilustrações. Oferecido na infância,
li-o vezes sem conta. Narrativa em prosa poética, fala de um menino pobre que tinha frio. De regresso ao céu, um pequenino anjo deu pela falta de luz no casebre. Subiu veloz e contou à Senhora que levara uma estrela do céu para a lareira apagada da choupana; no lugar ad estrela via-se um espaço vazio. Do seu manto de arminho a Senhora colheu então uma estrela, que foi levada para aquele pedaço de céu. É a estrela da Manhã, da Tarde ou dos Pastores.

A DO JOVEM VISITANTE inundou-me de ternura, alegria e paz.  Construímos juntos o aperfeiçoamento de três quadras. Ele lia novamente, muito atento, concentrava-se, voltava a usar a borracha para apagar e era de sua lavra a composição final. Perfeito. Aplaudi. Vi-o desaparecer na curva do pátio em lajes na direcção de casa, que fica perto.

A MENINA DA LINDA VOZ telefonou-me ontem. Nunca a vi mas reconheci-a. Entrevista sem fins publicitários. Profissionalismo. Num cantar, num deslizar de cascata. Falámos dos dias ao passare, do Outono, da ilha. Não queria dormir. Não dormi. A casa ficou bem arrumada.

Para que tu, ao leres possas pensar se, mais logo, me ajudarias a caminhar.  

Por Otília Ferreira