quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Grândola Vila Morena

Esta música foi feita para ser uma música banal como todas as outras para se ouvir e gostar, mas por obra do destino, esta música quebrou barreiras e foi muito para lá disso.

Grândola, Vila Morena foi composta como homenagem à "Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense", onde no dia 17 de Maio de 1964, José Afonso fez uma actuação.

A música de José Afonso ou “Zeca” Afonso foi gravada em 1971 mas foi em 1974 que ficou mundialmente conhecida, como sendo uma impulsionadora de uma das datas mais importantes da história mundial, a queda da mais longa ditadura vigente na europa.

Nas primeiras horas do dia 25 de Abril ouvia-se nas rádios esta canção, para as tropas que saíram dos quarteis horas antes, pudessem entrar em Lisboa para assim destituir o governo que ate ai governava ditatorialmente o país.

Mas esta musica sempre ficou no ouvido das pessoas quando alguma coisa não estava bem com o país e necessitavam de se expressarem contra aquilo que não gostavam.

E isso aconteceu, passados 39 anos, em 2013 o que prova que esta música é intemporal.

O descontentamento das pessoas para com o governo português, por causa da grande crise financeira fez com que esta música voltasse as gargantas já cansadas dos portugueses.

Quando em plena assembleia da república ouviu-se novamente a canção, foi o mote para ser cantada em todas as manifestações de desagrado onde estavam presentes políticos.

E acredito que esta música nunca mais vai ser esquecida e vai ser cantada muitas mais vezes .

Para conhecerem  mais aprofundamente esta canção siga estes links:

E para conhecer quando esta musica despertou o sentimento de revolta das pessoas em1974:

Por Ricardo Cóias

Iluminar é Reencontrar


Viste já, como eu vi, a luz que emana da noite da criação? Há uma asa e um elmo.

O elmo é um crivo selectivo – escolhe a cor e o som. A asa é de quem não sabes, mas que a memória guia para o teu ombro, o teu braço, a tua mão.

Entre a emoção e o segredo, revelam-se. Ouve os indícios, apercebe-te dos sinais. O teu pensamento, em gesto ou em palavra, inspira tudo e todos, também.

Por vezes, demoramo-nos no longe dos horizontes. Em outras, suportamos gentilmente o mundo e revestimo-lo com a renda do sonho, até ao invisível e ao sensível da Humana Criação.

Por Otília Ferreira

Nota: Este texto não se serve ainda de acordo ortográfico vigente.

Um grande homem


Lincoln é um filme histórico realizado por Steven Spielberg no ano passado e, ao contrário do que muitos esperavam, não trata a vida inteira do emblemático presidente americano, mas apenas do período final da Guerra da Secessão (ou Guerra Civil Americana) e da luta travada por ele para a aprovação da 13ª emenda. Esta visava declarar todos os homens iguais perante a lei, tantos brancos como negros, como tal abolindo a escravatura. Não apenas um gesto de grande humanidade da parte de Lincoln, mas também de uma grande astúcia, pois esta lei poria fim à sangrenta guerra que durava há 4 anos, uma vez que a economia dos estados do sul vivia muito à base do trabalho escravo.

O actor Daniel Day-Lewis, conhecido universalmente pelo seu rigor e dedicação à arte de representar, incorpora magistralmente o 16º presidente americano, tanto física como psicologicamente, tanto a nível de postura e maneirismos, como de estórias que se contam sobre ele. Com justeza ganhou o seu terceiro Óscar, sendo o único actor que o conseguiu fazer em toda a História do Cinema.

No elenco, encontramos também outros actores que não lhe ficam atrás - Sally Field faz da esposa sofredora, que nem sempre tinha um casamento fácil com tão carismática figura; David Strathairn é Seward, o Vice Presidente e braço direito; James Spader faz do angariador de votos, que tem direito a alguns momentos de humor; Joseph Gordon-Levitt como o filho mais velho, que se quer revoltar contra a autoridade do pai; e Tommy Lee Jones tem um papel extraordinário como Thaddeus Stevens, no mesmo lado da bancada de Lincoln, mas que o inveja e conspira contra ele, acabando por se juntar a ele, em nome de um Bem maior.

Apesar de haver gostado do filme, não o recomendaria a toda a gente, pois é algo longo e tem muitas cenas de diálogo, envolvendo intrigas políticas daquela altura.
Como tal, recomendá-lo-ia a quem aprecia filmes de época, ou a quem seja interessado na História dos EUA, ou se for admirador de algum dos actores.

Por: Ricardo Martins

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Um desafio para si

Eu hoje trago-lhes um desafio, trata-se de exercícios para exercitar o cérebro,

É o BRAIN FITNESS.

É um conjunto de três CDs. O primeiro CD tem um teste de QI (Quociente de Inteligência) para avaliar a que ponto está a nossa inteligência e um teste de personalidade para saber como nos somos.

E os outros dois são de exercícios para estimular a concentração e a memória

Os exercícios não são difíceis, mas são muito divertidos.

Há vários níveis de dificuldade para que a medida que vai evoluindo a sua concentração e a sua memória se irem tornando melhores.

Acho que vai ser uma excelente ajuda para quem acha que precisa disso mesmo.

Por Ricardo Cóias

Margens

De coração pleno. E tão igual a pulsar numa amplidão de vazio.
Escuto a voz. Entrecortada como choro irreprimível, nem sequer é queixa. São ideias desencontradas.
Com este nada imagina uma flor simples à beira do Outono.
Quase seca, torna-se mais leve para despedir-se. Prende à saudade esperança de regresso. Sem sinais não se faz esperar. Coração, aprende! E sê também assim.

Por Otília Ferreira

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Violento?


É Django um filme violento? Sim, é. Será assim tão violento que justifique a censura americana, e o respectivo atraso na estreia? Duvido muito. Aliás, os filmes sempre foram um bode expiatório fácil para todo e qualquer acto de violência que acontece na vida real, sendo que é bem mais seguro culpá-los mais os jogos de vídeo, do que reflectir o que realmente está de errado na sociedade.

Django também é provocatório, pois mostra de forma gráfica os actos que os brancos exerciam sobre a comunidade negra, na segunda metade do século XIX, tanto mais incomodativo pois é algo que os americanos não querem lembrar, preferindo filmes mais pacificados e conciliatórios.

Vagamente baseado num western spaghetti dos anos 60 (assim chamados, pois eram westerns filmados na Europa, normalmente na Itália e com actores italianos, posteriormente dobrados para o mercado internacional), conta a estória de um escravo (Jamie Foxx) que é libertado por um caçador de prémios (Christoph Waltz) para o ajudar a apanhar uns criminosos e, pelo caminho irá tentar procurar a mulher há muito perdida. Vêm eventualmente a descobrir que esta é agora posse do implacável e astuto Calvin Candie (Leonardo DiCaprio), que não facilmente abrirá mão do que é seu.
Quem gostou dos outros filmes de Quentin Tarantino, também irá adorar este Django Unchained.

Por: Ricardo Martins

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Uma série para acompanhar


CSI: Crime Scene Investigation em Portugal tem a tradução Crime Sob Investigação é uma popular série americana centrada nas investigações do grupo de cientistas forenses do departamento de criminalística da polícia, nas cidades de Las Vegas, Nova Iorque e Miami. A série, criada por Anthony E. Zuiker, estreou em outubro de 2000 nos Estados Unidos.




A série CSI já vai na 13ª temporada.

Curiosidades: O ator William Petersen, que interpretava o personagem Gil Grissom na série, ganhava um milhão de dólares por episódio, e a atriz Marg Helgenberger, que interpretava Catherine Willows, à volta de 780 mil dólares.

Por João Marques   Fonte Wikipédia

Perdido no tempo

Numa folha branca
 
de papel, transcrevi
todos os meus gostos

preenchi-a de memórias.

De uma folha branca

simples, transformei-a

com a escrita numa

folha com vida inerte.

A mesma folha que

no tempo se perdeu,

se transformou apenas

num pedaço de papel

guardado.


Por Maria José Marques

Para ler e refletir.

Sabia que já somos 7 mil milhões de pessoas no planeta Terra?
7.000.000.000 de pessoas que falam mais de 7 mil línguas e mais 190 países.
Desde o dia 31 de Outubro de 2011 que é assim, hoje somos mais.
Seriam precisos 200 anos para contar 7 mil milhões em voz alta, e 7 mil milhões de pesssoas dariam para dar 133 voltas ao planeta.
Em 1800 éramos mil milhões de pessoas, em 1930 2 mil milhões em 1987 atingimos 5 mil milhões e em 2045 seremos à volta de 9 mil milhões de pessoas.
A cada segundo nascem 5 pessoas e morrem 2 pessoas, no tempo que demorou a ler isto já nasceram a volta de 100 pessoas.
E cada vez mais pessoas vivem mais tempo, em 1960 uma pessoa vivia em média 53 anos, agora e de 70 anos.
Em 2008 pela primeira vez na história, haviam mais pessoas a viver nas cidades que no campo.
Em 1975 existiam 3 megacidades (cidades com mais de 10 milhões de habitantes) Cidade do México, Tòquio e Nova Iorque. Agora existem 21 no mundo inteiro.
Por volta do ano 2050 70% da população humana viverão nas grandes metrópoles.
Mas...
Não ocupamos assim tanto espaço,como pensa.
Se juntássemos todas pessoas do mundo e as puséssemos lado a lado, daria para encher a cidade de los Angeles.
Então o nosso problema não é uma questão de espaço, mas sim  equilíbrio.
5%  das pessoas consomem 23% da energia mundial.
13% da população humana não tem acesso a água potável.
30% de humano não tem  a higiene adequada.
Há cada vez mais pobreza e há cada vez mais ricos , a linha que separa as pessoas ricas das pessoas pobres e cada vez maior.
E haverá mais 7 mil milhões de razões para pensar em 7 mil milhões de pessoas.

Por Ricardo Cóias