segunda-feira, 26 de março de 2012

Dia Mundial do Teatro



Se não formos só espectadores coompreenderemos então a profundidade de um pensamento universal emanado de quem soube de Teatro: William Shakespeare: "All the world's a stage, And all the men and women merely players; They have their exits and their entrances, And one man in his time plays many parts,His acts being seven age." Hoje esperamos esse amanhã: 27 de Março 2012


AMIZADE, SEM MAIS NADA

As horas encaixotadas em mil relógios estridentes e contraditórios! Resta, e é tudo o que resta,este cansaço doloroso dentro de mim,sobre mim,bem ao meu lado, como se fora um estado natural. todos os percursos são íngremes e, de acidentados, só os viste tortuosos. rumos de conflito, li-o nas entrelinhas da tu mensagem. se disser, porem: não merecia!,sei que não foi mágoa nem rancor que me entregaste. A mesma coragem de sempre, a digna liberdade que se conquista.Permaneces em mim,m igual a ti, igual ao céu,igual há noite e ao sol. Um sorriso ímpar recordo. sem fingimentos nem cisões. O inteiro sorriso, a inteira caminhada de combate ao obscuro e de luz ou bálsamo para aliviar as quedas, a perturbação e a tristeza quando querem instalar-se.

Por: Otília Ferreira

O Artista


O Artista é um daqueles casos que não conseguia entender se era puro fogo de vista, ou se tinha genuína qualidade, no meio do tão publicitado revivalismo do cinema mudo. Pois bem, apraz-me dizer que gostei e não foi pouco. As técnicas do antigo cinema mudo são aqui usadas de forma imaginativa, e felizmente o filme não cai na caricatura fácil de filmes daquela época. Antes pelo contrário, aqui é homenageado esse cinema, bem como os actores que caíram em desgraça quando apareceu o sonoro.

As prestações dos actores são nada menos do que geniais, uma vez que não podem falar, têm que transmitir a personagem através de gestos. Jean Dujardin é idealmente carismático como o galã em decadência, compreende-se porque recebeu o Oscar. Bérénice Bejo é atraente e enérgica como a jovem estrela em ascensão. Mesmo o cão é fantasticamente bem treinado.

Outra das vantagens do filme ser mudo, é o facto de poder usar actores de vários países, mesmo que nem todos falem a mesma língua. Para além dos dois actores franceses, temos ainda John Goodman e James Cromwell como secundários.

É necessário mais cinema assim, pleno de ideias alternativas, que não tenha medo de arriscar em sair do molde do cinema comercial, ousando usar linguagens que hoje são consideradas arcaicas.

Por: Ricardo Martins

segunda-feira, 19 de março de 2012

De como estendi um pensamento


A angústia torna-se mais leve, mais breve, quando deixamos de querer entrever o rosto da morte. Ele está em mim se lhe der lugar, mora comigo se em coração, na pulsação enlaçada e liberta, assentar. Mas é preciso que alguém imprima nas minhas rugas o futuro, a um tempo incerto e inadiável. Temo que nem um sobressalto sequer me avisasse. Apenas aquela naúsea de uma doentia proximidade, alheia a mim, dardejante, incógnita no caos, para sempre, a partir do meu retrato intocável.

Por: Otília Ferreira

Para variar, Cinema Português


Florbela é um filme que foge ao estereótipo do que as pessoas associam a cinema português. Não é lento, é antes dramático; não é intelectual, pois pensa apenas no que vale a pena ser pensado, deixando o resto para o terreno das emoções.

E Florbela Espanca foi precisamente uma mulher de grandes emoções, com vida pessoal intensa e sofrida, acreditando-se que o amor da sua vida foi o próprio irmão, Apeles, sendo que a morte trágica do mesmo num acidente de aviação terá precipitado a morte de tristeza da poetisa com pouco mais de 30 anos.

A actriz Dalila Carmo incorpora de forma intensa Florbela, mostrando ao mesmo tempo um lado carnal que não é muito conhecido pelas pessoas. Albano Jerónimo e Ivo Canelas também dão prestações excelentes, como contrapontos na vida de Florbela, o marido e o irmão, respectivamente.

A coisa que me agradou mais pessoalmente foi que apesar de haver rigor histórico, tanto a nível de vestuários como de adereços, o filme não está sempre a exibir essa parafernália histórica, erro em que caem muitas séries e filmes televisivos, que fazem questão de nos lembrar qual é a época, quando o enredo muitas vezes é flácido.
Antes pelo contrário, Florbela é discreto no uso das referências de época. Tirando uma cena mais show off, como a do baile com o charleston a tocar como música de fundo, a abordagem do realizador é bastante subtil.

O Cinema Português tem razões para se orgulhar com a estreia desta película.

Por: Ricardo Martins

O sorriso



Um sorriso abre imensas portas, não custa nada e ainda não paga imposto.
Leva a felicidade a todos e a toda a parte.
É símbolo da amizade.
O sorriso simboliza esperança e é universal.
Uma razão para sorrir é o efeito positivo que exerce nas nossas vidas.
Um sorriso sincero comunica os nossos sentimentos sem palavras, quer seja um sorriso de cumprimento, de solidariedade, seja de encorajamento.
É muito importante receber um sorriso durante um dia triste, no dia-a-dia podemos achar que não tem tanto valor, mas em situações difíceis, um sorriso de uma pessoa que amamos transforma-nos a vida.
Por isso mais vale sorrir mesmo que seja triste, porque mais triste que um sorriso triste é a tristeza de não saber sorrir.
Por: Ricardo Machado

Sentei-me à beira-mar


Sentei-me à beira-mar
O Sol batia-me no rosto
O vento fazia-me arrepiar…
Olhei nos teus olhos vi-me refletida em ti.
Suavemente tocaste na minha mão
Estremeci… corei… sorri
Ninguém controlava aquela situação
Ninguém sabia onde ia parar…
Um leve suspiro…
Uma momentânea troca de um olhar…
E tanto que eu te queria dizer…
Dei por mim na tua boca
Um toque… um beijo…
Nada mais ficaria por dizer
Sentias o meu desejo
Era mais do que podias dizer…
Queria-te mais que tudo
E ali ficamos… olhamos o horizonte
Abraçados… longe do mundo
Entre beijos e olhares e carinhos
E palavras sinceras que saíam

E assim que me fazes sentir
É assim que quero estar
Junto a ti… sentir-te… beijar-te…
Estarei a sonhar? Sim, estou…
Mas estamos quase a acordar
E um no outro vamo-nos saciar

Ass: Mamadú Sello Só

DIA DO PAI

Hoje é o dia de todos os pais, a quem eu felicito. É um dia especial para todos eles que procuram preenchê-lo com a companhia dos filhos. Muitos são presenteados com significado afectivo outros apenas com ofertasao 19 de Março. O dia não é esquecido pelos filhos mesmo por aqueles que já não têm a figura paterna como eu.

Por: Maria José Almeida

segunda-feira, 12 de março de 2012

INCONTINÊNCIA: Um contributo para uma semana de sensibilização

O teu corpo de Mãe, Menina e Mulher, acolhe secretas doçuras para uma idade qualquer. Não sei quem te deu o embalo e o abraço em que guardas teu colo a pensar no regaço. Foi assim que encontrei, foi assim que perdi, o choro que amei, a dor que vivi. Trago-te comigo, tu moras em mim, como o rosto amigo, como um gesto assim de força e palidez, de luz e de coragem e, de qaundo em vez, uma grande viagem. Partiste a sofrer, sabias de ti, o quando morrer, depois que te vi. Deste-me a memória, límpida e contente, em que nasce a história, de ti e mais gente. Subiste a montanha, eu não te deixei, grandeza tamanha a falar de um rei...




Por Otília Ferreira

Pretexto para mais uma guerra?



Circula na internet um video de Joseph Kony ditador do Uganda nascido em 1961 é o actual chefe da (Lord's Resistance Army LRA), uma guerrilha que tenta estabelecer um governo teocrático no Uganda, é um dos criminosos mais procurados do mundo. De facto, é preciso estar muito desesperado para raptar e forçar um número estimado de 66 000 crianças para lutar por ele, e forçou a deslocação interna de mais de 2 000 000 pessoas desde que a sua revolta começou em 1986. O vídeo convida qualquer um a envolver-se na campanha de uma forma eficaz, utilizando as novas tecnologias, e incentivando qualquer um a juntar-se à publicidade em massa que o vídeo sugere. Mas eu sou da opinião que isto é só um pretexto para os Estados Unidos da América invadirem o país visto que recentemente foi descoberto uma grande quantidade de petróleo no Uganda portanto, Kony não passa de uma justificativa assim como aconteceu com outros países da região. Que moral têm os americanos quando são eles a matar pessoas inocentes só pela ganância de poder, não digo com isto que Joseph Kony seja um santo porque não o é, mas isto não passa mais de uma propaganda politica com vista a mais uma guerra.




Por: Edgar Pacheco

O que é Islamismo

Islamismo, Islão ou islã (em árabe: Al-Islãm) é uma religião abraâmica monoteísta articulada pelo Alcorão, um texto considerado por seus seguidores como a palavra literal de Deus (em árabe Allah) e pelos ensinamentos e exemplos normativos (a chamada suna, parte do hadith) de Maomé, considerado pelos fiéis como o último profeta de Deus. Um adepto do Islamismo é chamado de muçulmano.
Os muçulmanos acreditam que Deus é único e incomparável e o propósito da existência deles é adorá-Lo. Eles também acreditam que o islão é a versão completa e universal de uma fé primordial que foi revelada em muitas épocas e lugares anteriores, inclusive por meio de Abraão, Moisés e Jesus Cristo considerados profetas. Os seguidores do Islão afirmam que as mensagens e revelações anteriores foram parcialmente alteradas ou corrompidas ao longo do tempo, mas consideram o Al Corão como uma versão inalterada da revelação final de Deus. Os conceitos e as práticas religiosas incluem os cincos pilares do Islão que são conceitos básicos e obrigatórios de culto e a vivência da lei islâmica. Abrangem todos os aspectos da vida e da sociedade, fornecendo orientação sobre temas variados, como sistema bancário e bem-estar, guerra e meio ambiente.
Num tempo como o meu, em que tantas orientações são aniquiladas eu revivo e quis informar da orientação espiritual que tive. Sou muçulmano, mas não extremista.

Por Mamadu Sello Só

Dia da Mulher



O meu dia da mulher foi celebrado com um grupo de amigas no Parque das Nações e dedico-lhes este pequeno poema.

Parabéns mulher, não pelo oito de Março, nem pelo beijo e pelo abraço, nem pelo cheiro e pelo amaço. Mas por ser quem és, essência da natureza humana.


Por: Maria José Almeida

segunda-feira, 5 de março de 2012

Para variar, livros

Por vezes, acabo por engolir as minhas próprias palavras. Ouvia falar mal de Paulo Coelho da parte dos meus amigos snobs, e a maior parte das pessoas que eu via ler livros dele eram mulheres no comboio ou em salas de espera. Não me parecia bom sinal, aquilo soava-me a moda passageira, com filosofia de pacotilha, à maneira do Código Da Vinci.

Só há pouco tempo tive a iniciativa de ler O Demónio e a Senhorita Prym, e foi uma excelente ideia, pois fiquei surpreendido pela positiva, com a premissa forte, linguagem simples, e mensagem universal.

Há dias acabei de ler A Bruxa de Portobello, da nossa biblioteca do Cintra, e gostei. O enredo tem semelhanças com outros livros do autor, com personagens convertidas ou tocadas pela fé, que depois têm de enfrentar a incompreensão de todo o mundo. E à bruxa do título, uma mulher com uma mente mais adequada ao século XXII, é o que acontece, pois acaba vítima da intolerância das pessoas.

O livro pode não ser tão bom como Veronika Decide Morrer ou O Demónio e a Senhorita Prym, mas mesmo assim vale a pena ler, pois faz-nos pensar nos conflitos das crenças das pessoas.

Por: Ricardo Martins

NÃO VOU SOFRER!





Que rio corre, assim espesso, cinzento, sob a pele? Fico só, aquém muralha, aonde os timbres se perdem e as imagens deixam nome de saudade. Cada movimento não é mais que intenção ou erro. Aonde a manhã? Aonde o riso acordado, desdobrado como voz e eco em horizonte de serra e quebradas.

Faz bem ver tudo quando tudo é quase nada. Alivia.

Curvo-me sobre a folha como se recomeçasse. De novo, parece novo. Trago a alma prisioneira de mim. O coração adverte. Sei sofrer e paira um leve sol mais feliz. Efémero. A saudade é como ele. Intensa ou suave, igual à luz. Um dia, talvez, intermitente. Quisera-a breve, de tão conhecida. Esperar é aveludado. E a dor. Quem sabe?


Por: Otília Ferreira

LIVRO PAULA - RECOMENDO

O livro de Isabel Allende "Paula" é um livro com uma história dramática em que Isabelle Allende escreve a história da sua vida e do seu país. Paula é sua filha que está internada num hospital com uma doença neurológica grave onde acaba por morrer. Enquanto a filha esteve em estado de coma Isabelle decide dedicar-lhe um livro a que chamou "Paula".




Gostei do livro por ser uma história veridica apesar de não ser o meu estilo de leitura por ser um livro muito pesado e dramático.






Por Maria José